segunda-feira, 20 de abril de 2009

Comemoração do aniversário natalício da Madre Conceição


No próximo dia 25 de Abril comemora-se o 104º aniversário do nascimento da Madre Maria da Conceição de S. Jaime e Santa Teresa.

Nascida numa das famílias mais importantes de Palma de Maiorca abriu-se, no entanto, à graça divina, e não se ofuscando com as riquezas da terra procurou acumular as riquezas do céu.

No testemunho de santidade que deixou atrás de si, continua agora no céu como uma grande intercessora junto do Coração de Jesus.
Madre Conceição, alcança-nos do Senhor, as graças que necessitamos e que trazemos no coração. Amém.


António José, ocds.

Cronologia da Madre Maria da Conceição de S. Jaime e Santa Teresa


Nascimento: 25 de Abril de 1905


Baptismo: 26 de Abril de 1905


Confirmação: 12 de Junho de 1907


Primeira Comunhão: 20 de Junho de 1912


Entrada no Carmelo: 24 de Outubro de 1928


Profissão Simples: 26 de Abril de 1930


Profissão Solene: 26 de Abril de 1933


Falecimento: 7 de Fevereiro de 1999

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A Ressurreição


«Cristo perdeu tudo pela paixão, mas tudo recuperou na ressurreição». (Madre Maria da Conceição, 1960)

A glória da Cruz



«Ver a Deus face a face e para sempre… foi Jesus Cristo que nos proporcionou esta glória… com a Sua morte na Cruz abriu-me a porta do Céu… Que devo fazer para agradecer tal benefício? Senhor, fazei de mim o que quiseres, a tudo direi que sim…». (Madre Maria da Conceição, Exercícios de 1960).

A Paixão de Cristo


«Se morrermos com Jesus Cristo, se sofrermos com Ele, se padecermos com Ele, seremos coroados com Ele e reinaremos com Ele.
A medida da nossa felicidade será proporcional à perfeição com que imitarmos este modelo» (Madre Maria da Conceição, 16/12/1971)
Nota: esta imagem de Jesus estava na cela da Madre Conceição

Terço da Misericórdia




No início: Pai Nosso, Avé Maria e Credo

Nas contas grandes:

«Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade do Vosso muito Amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados de todo o mundo».


Nas contas pequenas:

«Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e de todo o mundo».

No fim do terço (dizer três vezes):

«Deus Santo, Deus forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e de todo o mundo».

Novena da Misericórdia Divina



«Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de almas, e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai... Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas almas». (palavras de Jesus a Santa Faustina).

Nota: a Novena é rezada juntamente com o Terço da Divina Misericórdia.

Primeiro dia
«Hoje traze-me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas» (palavras de Jesus a Santa Faustina).


Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a omnipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Segundo dia
«Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia» (palavras de Jesus a Santa Faustina).


Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.
Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Terceiro dia
«Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras» (palavras de Jesus a Santa Faustina).


Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças do tesouro da vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai Celestial.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela sua dolorosa Paixão concedei-lhes a vossa bênção e cercai-as da vossa incessante protecção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a vossa imensa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quarto dia
«Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia» (palavras de Jesus a Santa Faustina).


Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente connosco, glorifiquem as maravilhas da vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quinto dia


«Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão» (palavras de Jesus a Santa Faustina).

Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.

Sexto dia

«Hoje traze-Me as almas mansas, assim como as almas das criancinhas, e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança» (palavras de Jesus a Santa Faustina).


Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: «Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração», aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Estas almas encantam o Céu todo e são a especial predilecção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o vosso trono. Pai de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predilecção que tendes para com estas almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Sétimo dia
«Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a minha Misericórdia e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte» (palavras de Jesus a Santa Faustina).


Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da vossa Misericórdia. Estas almas tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na vossa Misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a vossa inescrutável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a vossa Misericórdia segundo a esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: «As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a vida, especialmente na hora da morte, como minha glória». Amém.

Oitavo dia
«Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça» (palavras de Jesus a Santa Faustina).


Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Alma santíssima, mostreis vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

Nono dia
«Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia» (palavras de Jesus a Santa Faustina).


Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à mansão do vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do vosso amor puro estas almas geladas, que, semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a omnipotência da vossa Misericórdia e atraí-as até ao fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do vosso Filho e por sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da vossa Misericórdia... Amém.

Festa da Divina Misericórdia


Jesus nas suas aparições a Santa Faustina Kowalska pediu a devoção à Misericórdia Divina. São vários os elementos desta devoção, que embora pertença ao domínio das revelações particulares, é muito bela. Centrada em Jesus Cristo, fonte de Misericórdia e Amor, a devoção à Misericórdia Divina, faz-nos mergulhar no mistério do amor misericordioso de Deus. A devoção à Misericórdia Divina nada mais é que o Evangelho rezado e vivido.
Para além da imagem de Jesus, com os raios a brotar do Seu Coração, com a inscrição: «Jesus, eu confio em Vós», a devoção à Misericórdia Divina assenta nos seguintes elementos: Festa da Misericórdia Divina, Novena da Misericórdia e Terço da Misericórdia.
A Festa da Misericórdia Divina foi pedida por Jesus, e a ser celebrada no II Domingo da Páscoa (tradicionalmente designado por Domingo de Pascoela). O Papa João Paulo II, correspondendo ao desejo de Jesus, manifestado a Santa Faustina Kowalska, estabeleceu o II Domingo da Páscoa, como a Festa da Divina Misericórdia. Um acto importante, que manifesta a devoção do servo de Deus à Divina Misericórdia, mas que habitualmente, infelizmente, passa despercebido nas comunidades cristãs.
Como preparação para esta festa, Jesus pediu para se fazer uma novena preparatória a começar na Sexta-feira Santa e a terminar no Sábado antes do II Domingo da Páscoa. A novena, escrita por Santa Faustina, foi ditada pelo próprio Jesus.
O Terço da Divina Misericórdia é uma outra expressão desta devoção e pedido feito por Jesus a Santa Faustina. Jesus prometeu conceder graças abundantes a quem, com confiança, rezasse esta coroa em honra da Misericórdia Divina.
Mergulhemos na Misericórdia Divina e deixemo-nos transformar pelo Amor que brota do Coração de Jesus.

António José, ocds.