domingo, 8 de março de 2009

Março: mês de São José


Neste mês de Março, dedicado ao glorioso São José, meditemos um pouco sobre a devoção a este grande Patriarca, com a ajuda da Madre Conceição, que, como boa carmelita, era muito devota do Pai putativo de Jesus.


Esta imagem de São José, pertence à família Gual de Torrella (da Madre Conceição), era considerada “milagrosa” e assistia a todos os partos. Também a Madre Conceição, nasceu sob o olhar protector desta imagem de São José.


Em toda a sua vida, a Madre Conceição foi grande devota de São José, rezando todos os dias, várias orações, confiando-lhe as vocações e o discernimento vocacional, os moribundos, os agonizantes e as almas do purgatório.
No ano de 1955, uma pessoa, que embora não tendo levado uma vida muito regrada, morreu depois de ter recebido os Santos Sacramentos. A Madre Conceição, que naquela altura era mestra de noviças, quando soube da notícia de que tinha morrido cristãmente, alegrou-se muito e disse a uma das noviças: «todos os dias rezo a São José os sete Pai Nossos, pedindo-lhe pelos moribundos, para que morram na graça de Deus, e até agora, não me falhou nenhum».


Que exemplo o da Madre Conceição, de confiança a São José. Aprendamos com ela a confiarmos na intercessão de São José, pois o Senhor não deixará, de atender as preces daquele que, com tanto amor e desvelo, protegeu e cuidou do Seu Filho, aqui na terra, e de Maria Santíssima.


A devoção a São José, é uma devoção muito carmelitana. A nossa Santa Madre, Santa Teresa de Jesus, tinha um grande amor ao Santo Patriarca, exortando a todos a serem devotos de tão grande santo, pois, na sua experiência orante, ele nunca a tinha deixado de a atender. No livro da “Vida”, Santa Teresa escreveu: «Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José e encomendei-me muito a ele. Vi claramente que, tanto desta necessidade como de outras maiores de honra e perda de alma, este Pai e senhor meu me tirou com maior bem do que eu lhe sabia pedir. Não me recordo até agora de lhe ter suplicado coisa que tenha deixado de fazer. É coisa de espantar as grandes mercês que Deus me tem feito por meio deste bem-aventurado Santo, e dos perigos que me tem livrado tanto no corpo como na alma. A outros santos parece ter dado o Senhor graça para socorrerem numa necessidade; deste glorioso santo tenho experiência que socorre em todas. O Senhor nos quer dar a entender que assim como lhe foi sujeito na terra assim no céu faz quanto Lhe pede. […] Quisera eu persuadir a todos a serem devotos do glorioso São José, pela grande experiência que tenho dos bens que alcança de Deus. […] Só peço, por amor de Deus, que faça prova quem não me acreditar e verá por experiência o grande bem que é encomendar-se a este glorioso Patriarca e ter-lhe devoção. Em especial as pessoas de oração sempre lhe haviam de ser afeiçoadas. É que não sei como se pode pensar na Rainha dos Anjos – no tempo em que tanto passou com o Menino Jesus – sem que se sê graças a São José pelo muito que então Os ajudou. Quem não encontrar mestre que lhe ensine a oração, tome a este glorioso Santo por mestre e não errará no caminho» (V 6, 6-8).
Depois destes exemplos, como não ser devoto de São José?


António José, ocds.

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